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A culpa materna no pós-parto: por que ela surge e como superá-la

  • Foto do escritor: Mireille Pimenta
    Mireille Pimenta
  • 21 de mai.
  • 2 min de leitura

A chegada de um bebê é um momento de grande alegria, mas também de muitas mudanças e desafios. No pós-parto, é comum que a mulher se depare com uma série de sentimentos intensos e, por vezes, contraditórios. Entre eles, a culpa materna se destaca como um dos mais frequentes e dolorosos.

A sociedade e as expectativas irreais podem contribuir para o surgimento da culpa materna
A sociedade e as expectativas irreais podem contribuir para o surgimento da culpa materna

A culpa materna no pós-parto é um sentimento complexo e multifacetado, que pode surgir de diversas fontes. É importante ressaltar que sentir culpa não significa ser uma mãe ruim ou negligente, na verdade, a culpa pode ser um sinal de que a mulher está se esforçando para ser a melhor mãe possível, mas está se deparando com dificuldades e desafios que a fazem questionar suas escolhas e ações.


Algumas das principais origens da culpa materna no pós-parto incluem: prejuízo na tomada de decisão e cocentração devido a privação de sono, dificuldades em implementar e manter a amamentação, problemas de saúde do bebê, dificuldade em se adaptar a nova rotina e a mais impactante delas a comparação com outras mães.


Além disso há um componente que intensifica a culpa materna: a questão sócio-cultural. Na maioria das vezes , a sociedade e cultura vigente impõe a expectativa de que a mulher seja capaz de dar conta de tudo sozinha, sem reclamar ou pedir ajuda, e que coloque as necessidades do bebê sempre em primeiro lugar, negligenciando suas próprias necessidades e desejos. Há casos, inclusive, em que essa culpa é utilizada como forma de controlar e punir a mulher, reforçando a ideia de que ela é a principal responsável pelo bem-estar do filho e que deve se sacrificar em prol da maternidade. Essa dinâmica pode gerar um ciclo vicioso de culpa e sofrimento, dificultando a superação desse sentimento.


O autocuidado e a autocompaixão são fundamentais para superar a culpa materna e construir uma relação mais saudável e amorosa consigo mesma e com seu filho. Ao praticar o autocuidado e a autocompaixão, você estará cultivando uma relação mais amorosa e gentil consigo mesma, o que te ajudará a lidar com a culpa de forma mais saudável e a ressignificar a maternidade como uma experiência mais leve, prazerosa e gratificante.


Se a culpa estiver causando muito sofrimento, prejudicando seus relacionamentos ou interferindo na sua qualidade de vida, não hesite em buscar ajuda de um psicólogo perinatal. A terapia pode te ajudar a entender as causas da culpa, desenvolver estratégias para lidar com ela e ressignificar a maternidade de forma mais saudável e positiva.



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